Após cobrança em audiência na Câmara Municipal de Fortaleza, Instituto Mirante promete chamar para diálogo os Fóruns de Linguagens Artisticas e de Segmentos dos Trabalhadores da Cultura
No início da audiência desta segunda-feira, 8/5, na Câmara Municipal de Fortaleza, integrantes da diretoria do Sindicato dos Músicos do Ceará cobraram aos representantes da Secult Ceará, do Instituto Dragão do Mar e do Instituto Mirante, que haviam sido convidados pelo vereador Júlio Brizzi para participar da audiência que debateu a Dedipe e a política cultural em Fortaleza, retorno às demandas por mais diálogo efetivo e por resposta a um ofício geral pendente desde 2022 (ofício para a Secult Ceará com 23 reivindicações e propostas, das quais muito poucas tiveram retorno concreto, apesar de terem sido realizadas reuniões a respeito).
Os representantes da música também cobraram a realização de reuniões de diálogo com todas as linguagens artísticas e os segmentos de trabalhadores e trabalhadoras da cultura, prometidas desde junho de 2022, sobre a Estação das Artes e os demais equipamentos culturais estaduais geridos pelo Instituto Mirante.
Terminada a reunião, o representante do Instituto Mirante, João Wilson Damasceno, que havia prometido em junho de 2022, em reunião no Cineteatro São Luiz, chamar os variados segmentos para dialogar, se comprometeu, em fala aos diretores do Sindimuce, a chamar as diversas linguagens para diálogo, após finalização de processos internos referentes ao primeiro ano de atividades da Estação, que levarão cerca de 15 dias. O Sindimuce assumiu o compromisso de adiantar o tema às diversas linguagens e sugerir que definam uma proposta de formato para as reuniões, já apresentando suas propostas, reivindicações e dúvidas quanto à Estação das Artes e aos demais equipamentos administrados pela OS Instituto Mirante: o Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS-CE) e o Centro Cultural do Cariri.
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